Todos os dias amanhecemos com ideias em nossas mentes.
Sequer nos damos conta disso.
A maioria das ideias são frutos de nossas dúvidas, para cada uma delas tentamos elaborar respostas. Mas nem sempre as coisas ficam muito claras “fica guardadinho lá no nosso subconsciente”.
Como são muitas as dúvidas com as quais nos deparamos, somos constantemente estimulados a “criar” nossas ideias, sem percebermos.
No cotidiano: que roupa vestir; o que vou almoçar; que horas vou a tal lugar; quando preciso dormir; o que vou ver hoje na tv; será que vai dar para caminhar; será que vai dar para continuar a leitura do romance.
Aí vêm as preocupações profissionais. Se você é profissional liberal: quantos clientes terei que atender hoje; qual projeto devo dar continuidade; quais obrigações bancárias tenho. Se você é funcionário de uma empresa privada: quanto vou ter que vender hoje; como está o balanço de minhas metas; será que o gerente vai me perturbar hoje; e o câmbio e a bolsa de valores. Se funcionário do setor público(servidor); vixi não posso me atrasar para assinalar o ponto; putz tem um monte de protocolos para dar andamento; hoje provavelmente o atendimento ao público vai ser pesado.
Mas também tem as situações familiares. Acho que minha esposa Ana tá meio brava comigo; nossa preciso ver se minha filha está precisando de dinheiro; e esse eletricista que não vem fazer o serviço; nossa o seguro do carro venceu; uai será que paguei o condomínio este mês.
Se ficarmos aqui tentando ver o quanto de informações precisamos processar todos os dias, não veremos o fim destas linhas: tem o lazer, o social, o financeiro, os cuidados com a saúde, o planejamento do futuro, as emergências.
Mas aí vai a pergunta: como organizar tudo isso de maneira sensata e racional, proporcionando a sensação de que – se não tudo – pelo menos a maioria das coisas podem ser resolvidas de maneira satisfatória.
Ora se tenho dúvidas e dessas dúvidas surgem novas ideias, nada melhor que criar novas ideias para resolver as novas dúvidas que vão surgindo.
Pode parece estranho, mas é isso mesmo que estamos propondo.
Quando concebemos o projeto “fábrica de ideias – laboratório de projetos” muitas coisas estavam meio que “soltas”, ficamos um tempo em busca de encontrar o “caminho” a seguir.
Como optamos pelo modelo de negócios de coworking (veja aqui o artigo…..), nos vimos diante das circunstâncias de lidar com os diversos olhares advindos das múltiplas atividades que gostaríamos que estivessem ao nosso lado.
Procurando conexões com outras pessoas – de diversos ramos de atividade – aos poucos formos “construindo” (formato e imagem) do que poderíamos criar. E esta estratégia de “construirmos juntos” tem muito – se não tudo – haver com o modelo de negócios que adotamos.
Aos poucos os contornos e os conteúdos – valores e propósitos – estão se definindo. Alguns deles são: “Uma coisa de cada vez”; “construa suas vitórias de cada dia”; “a mudança vem de dentro para fora”; “exercite cada vez mais as habilidades que você já possui”; “esteja atento a mudanças”.
Com isso uma frase sintetizando tudo: “não negociamos tempos e espaços, negociamos valores e propósitos”.
Significa dizer que o RioPretoOffice não tem por principal objetivo atrair as pessoas para ocuparem seus espaços, desenvolverem suas atividades, pagarem o preço e irem embora.
Queremos ir um pouco mais além.
Que as pessoas se integrem aos nossos objetivos, tragam aquilo – ideias – que têm em mente. Que a partir daí surjam as conexões e com espírito integrado e colaborativo possamos caminhar juntos – movimentos sinérgicos – “o todo sendo mais que as partes separadas”.
Afinal como disse certa vez Miguel de Cervantes: “nada é tão poderoso do que uma ideia cuja oportunidade chegou”.