A era das incertezas: como seremos
*por Edson Edgard Batista – junho/2020
Depois de caminharmos por (7) comunicações e (3) episódios, chegamos o momento de encerrarmos esta nossa primeira proposta de comunicação, cujo produto final será a edição de um ebook, do qual decorrerá outros, visando a uma edição literária mais completa.
Muito se tem dito e escrito do que será de nossa trajetória – esta aventura humana sobre a face da terra – após os efeitos, imediatos ou mais tardios, desta crise de saúde pública planetária decorrente da pandemia conhecida pela disseminação do vírus COVID-19.
Para uns haverá um “divisor de águas”: teremos um mundo antes e um mundo depois desse terrível episódio, com mudanças tão profundas como irreconhecíveis.
Para outros haverá sim mudanças, mas quais as escalas e intensidades ainda representam um certo mistério, representando o que poderíamos denominar a “era das incertezas”.
Independente de qual posição escolhermos, parece que os temas trabalhados ao longo das últimas semanas trazem em si muitas conexões.
Ou seja, o quanto de mudanças de hábitos, costumes, tradições, conceitos e culturas poderemos observar neste momento, ao que preferimos denominar como um “rito de passagem”.
E mais: o que poderá estar por vir e em que “do hábito à cultura” irá nos revelar para os momentos futuros de adaptação.
Um dos maiores desafios que vem se apresentando é de como compatibilizar a segurança sanitária pública com o desenvolvimento econômico. Manter o equilíbrio entre a saúde das pessoas e proporcionar que a “roda” da economia mantenha um índice de atividade capaz de garantir a prosperidade das sociedades, sem dúvida, não é tarefa fácil.
Importa em dizer que nossas atividades dependem necessariamente de estarmos “bem” de saúde. Estando assim conseguimos manter e aprimorar nossas qualidades, leia-se: competências e habilidades. Esta mesma higidez nos permite relações mais harmônicas em nossas famílias e em nossos círculos sociais.
Por outro lado, ter uma atividade economicamente ativa, é fator preponderante para a satisfação de nossas necessidades. E mais, proporciona a circulação da riqueza monetária, conferindo maior segurança e estabilidade social.
O panorama, portanto, vai desde nossos aspectos individuais (hábitos), passando para os nossos círculos sociais (costumes), que com a escala de tempo e espaço vão se consolidando (tradições), que a partir daí sentem a necessidade de constituir um nome (conceitos), cujo reconhecimento em escala planetária compõe as (culturas).
O outro desafio a que já nos referimos é como lidar com os cenários de mudanças que estão por vir, seja em que proporção, escala e intensidade vão se dar.
Mas este é assunto para uma outra série de articulados literários, cujos conteúdos estamos compondo.
Para consolidar o seriado de 8 articulados e 4 episódios está sendo elaborando um ebook. Isto certamente irá esclarecer, de forma sistematizada, como se deu a construção de nosso raciocínio, proporcionando aos interessados o “todo” de nosso pensamento.
Até aos próximos seriados.