Participamos e nem sempre percebemos
“Devemos pagar por serviços pensados na utilidade, conveniência e comodidade do consumidor”
Rodrigo Dantas, Vindi.
Desdobrando assuntos correlatos – produtos derivados – da Revolução 4.0 vamos verificar o fenômeno da “economia da recorrência” e como isso tem causado mudanças nos comportamentos entre fornecedor e consumidor.
Isso implica numa mudança de hábitos em realizar negócios, seja de quem pretende empreender, seja de quem está a busca por um produto ou serviço.
Se pensarmos rapidamente, quando estávamos dispostos a adquirir um produto, escolhíamos em um catálogo – eletrônico ou não – realizávamos a compra e dali alguns dias recebíamos o objeto desejado. Daí íamos guardando tudo, empilhando, encaixotando, livros, cds.
Na linha do tempo uma obra literária é referência em tratar do assunto “A Era do Acesso”, Jeremy Rifkin (2000), uma antevisão da mudança de comportamento, passando da comercialização de produtos e serviços para a comercialização de valores, ou seja ter acesso a experiências sem necessariamente adquirir – se tornar dono – do produto ou serviço.
Isso já acontece há algum tempo: assinaturas de tv, revistas, jornais, seguros, entrega de produtos periódicos, como entregas em geral (pão, leite, medicamentos, pet shops).
Mas algo de novo temos assistido nos últimos anos, diante da dinâmica na mudança de perfil dos consumidores. As pessoas querem que seus “desejos” sejam satisfeitos, que suas “dores” sejam amenizadas, que seus valores seja de fato valorizados.
Por outro lado, os fornecedores querem cada vez mais fidelizar seus consumidores. Para isso precisam estar atentos à mudanças dos perfis: hábitos, costumes, perspectivas, por exemplo.
As listas não param prestadoras de serviços (consultorias em geral: contabilidade, administradoras), academias (ginástica, halterofilismo, lutas, danças), planos de saúde e seguros, escolas, mídias de informação, plataformas de serviços digitais, cursos online.
Há os casos mais emblemáticos: Adobe, Microsoft. Google, Spotify e Netflix
Destacamos que a “era” da economia da recorrência trás algumas características em comum:
- Conveniência, comodidade e utilidade: seguro, confortável, facilitado, confiável;
- Simplicidade na adesão e no cancelamento: as pessoas não querem cadastros muito específicos, com uso de muitas informações;
- Precificação baseadas em consumo, tabelas ou ranges: de forma, clara, objetiva, de maneira a não causar dúvidas;
- Serviços transparentes: negócios justos, mercado ético;
- Serviços e produtos “as a service” (direitos de acesso e não propriedade): acessar quando foi mais conveniente e adequado;
Nesta nova “fase” da economia o sucesso do cliente deve estar na mesma medida do sucesso do empreendedor.
Nós do RioPretoOffice temos o lema: “Espaço para o seu negócio é o nosso negócio”, em sintonia com esta tendência recorrente.
Para mais informações, fica a dica de leitura: https://blog.superlogica.com/assinaturas/economia-da-recorrencia/
Por ora vamos ficando por aqui.
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