Andragogia simbológica
Esses foram os símbolos indicados na nossa edição anterior.
Não sei o quanto você conseguiu encontrar de conexões, associando às temáticas divisadas neste nosso início de jornada.
Mas pare para pensar: quando algo muda, há um processo de transformação em curso. Esta dinâmica se dá em frações de segundos enquanto nossa aventura no planeta terra durar.
Mas vamos considerar cenários de mudanças perceptíveis, levando em conta nossos comportamos, seja qual for a escala (do pessoal ao interplanetário).
Quando algo muda ou há um acréscimo, ou há um decréscimo ou há uma alteração. Daí o:
+ – #
Exemplos típicos e de fácil compreensão são as situações voltadas à saúde: preciso emagrecer (acréscimo: uma caminhada); preciso melhorar minha condição pulmonar (decréscimo: retiro o hábito de fumar); preciso melhorar ainda mais minhas condições: alteração: procuro uma academia.
Talvez esta síntese possa contemplar o alcance dos símbolos sugeridos (+ – #).
Vamos trazer para nossa realidade – Sec. XXI / abr-2020 – onde um contágio de proporção planetária (PANDEMIA), causado por um vírus denominado Covid-19, vem nos assustando
O que temos aqui: uma plena crise viral e suas consequências sanitárias imediatas; as severas consequências para saúde pública; com perspectiva de bilhões de infectados e milhões de cadáveres.
E mais: quais os desdobramentos econômicos, sociais, culturais, valores, éticos… irão sobrevir quando esses momentos agudos se arrefecerem.
Haverá um processo de mudança. Muitos afirmam – ao que considero exagerado – um divisor de águas na História da humanidade: enquanto espécie seremos uma antes da pandemia e outra pós-pandemia, totalmente diferente.
Precisamos sim concordar: mudanças certamente sobrevirão. Mas algo parece incerto é: em que escala de transformações, considerando sua extensão e intensidade. Isso parece que só o tempo dirá.
O desafio – considerando o propósito dessas comunicações – será refletir sobre quais seriam as medidas de mudanças de hábitos; o que isso implica ao alcance dos costumes; suas implicações nos delineamentos das tradições; as decorrências possíveis em proporcionar a composição de novos conceitos; e o que tudo isso pode influir na “construção” de novas culturas.
Nessas linhas propondo a você as seguintes reflexões: o que de (+) (-) ou (#) podemos considerar nesses cenários: 1. os momentos imediatos da pandemia que estamos experimentando; 2. os possíveis desdobramentos a sobrevir.
Vamos trazer nossas perspectivas na próxima edição.
Por ora vou ficando por aqui.