Como acompanhar….
“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, lançado em 2016.
Internet das coisas, inteligência artificial, big data, drones, biotecnologia, e tantas outras palavras ou expressões aparecem todos os dias em todos os lugares e a maioria das pessoas muito provavelmente sequer faz ideia do que tudo isso possa impactar em suas vidas.
Uma verdadeira distopia aparece e uma série de raciocínios correm por aí: haverá uma dominância biológica?; a geopolítica vai cada vez mais se concentrar, aumentando a desigualdade?; serão mesmo destruídos milhões de postos de trabalho?… ou não: a vida das pessoas vai melhorar com as mudanças tecnológicas? o fator inteligência será prestigiado, incluindo mais pessoas e com mais qualidade? haverá mais tempo para nos dedicarmos aos nossos prazeres?….
Situando no tempo e espaço, a denominada 4ª revolução industrial, sucede à primeira, que saiu da produção manual para a mecanizada (máquina a vapor e ferrovia – Séc. XVIII e XIX); a segunda com o advento da eletricidade, iniciando a era da produção em massa (segunda metade do Séc. XIX); a terceira a profusão dos meios de comunicação, com o advento dos mecanismos eletrônicos (meados do Séc. XX).
Pois bem, podemos considerar então que estamos agora na 4ª revolução, e daí?: robôs, drones, impressões 3D, bio, neuro e nano tecnologias, inteligência artificial, realidade aumentada, biologia sintética, internet das coisas….
Um desafio que se coloca é: quem serão os beneficiados?; quem serão os prejudicados?. A “inclusão digital” tem produzido mais igualdade ou desigualdade de oportunidades?; que partes do mundos – continentes e países – serão de fato alcançados, sejam com benefícios e ou prejuízos?
Uma expressão curiosa “darwinismo tecnológico” vem se tornando recorrente e chama a atenção sobre a possibilidade de criarmos padrões de pessoas: os que acompanham sobrevivem; os que não acompanham são extirpados dos “sistemas”.
Mas há também os entusiastas, pelo fato de a produção se beneficiar com as novas tecnologias, alcançando um número maior de consumidores – considerando que isso seria um enorme benefício – proporcionando ainda o surgimento de empregos que sequer sabemos quais serão, gerando portanto, nesta óptica, maiores benefícios para quem irá ingressar no mercado de trabalho.
Fala-se então da era do mundo disruptivo, seus desafios, necessidades, oportunidades e riscos, diante do que a História nos apresenta e os impactos nas relações sociais, nos campos da ética e dos valores e nos fatores políticos.
Mas um fator que desperta atenção especial são as conexões existentes entre os fatores: o digital, o físico (coisas) e o biológico (nós). Esses três componentes não podem ser enxergados de maneira isolada. O que impacta um, impacta a todos.
Nas próximas comunicações vamos trazer assuntos correlatos à 4ª Revolução.
Para mais informações, fica a dica: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/tecnologia-o-que-e-a-4-revolucao-industrial.htm
Por ora vamos ficando por aqui.
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